Você já deve ter ouvido falar de consórcio, não é mesmo? Seja na TV, na internet, no jornal, por aquele amigo ou familiar que fez, certamente você sabe que é possível realizar sonhos por meio dessa modalidade. Mas você pode ter se perguntado: “Será que esse negócio vale mesmo a pena?”. A resposta você confere no post de hoje!
A resposta correta é: depende! Depende de diversos fatores que devem ser avaliados pelo consumidor antes da adesão. Como:
Você tem urgência? Consórcio é para quem se planeja e não tem pressa em adquirir o bem ou contratar o serviço, pois o crédito é concedido mediante sorteio ou oferta de um lance vencedor.
Qual o prazo que você pode esperar? Quanto maior for o prazo do grupo, menores serão as parcelas. Por outro lado, você terá até o final para ser contemplado e utilizar o crédito contratado. Assim, o prazo do grupo deve ser o período máximo que você pode esperar para ter o bem ou contratar o serviço.
Quais as taxas cobradas no plano de consórcio? A taxa de administração varia entre as empresas, e fundo de reserva e seguros são opcionais, devendo constar do contrato, quando houver. Avalie as propostas das empresas e faça simulações com base no crédito desejado.
Quais as condições do plano de consórcio? Considere que todos os valores são cobrados em percentual sobre o valor do crédito. Assim, se esse muda (para mais ou para menos, conforme o critério definido em contrato), a parcela também muda. Por isso, ao comparar os planos, avalie também o critério de correção do crédito. Segundo levantamentos da ABAC, o índice mais praticado nos consórcios de imóveis (74%) é o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), enquanto que no de serviços, é o Índice Geral de Preços do Mercado (IGMP) (95%). Lembrando que o crédito é atualizado para garantir o poder de compra do consorciado.
Além do critério de correção, outras condições devem ser verificadas a fim de garantir que o funcionamento do grupo escolhido está de acordo com suas expectativas. Confira o check list que preparamos para auxiliá-lo.
Quanto você pode pagar? Por ser uma forma de autofinanciamento, ou seja, as contemplações ocorrem com recursos dos próprios participantes do grupo, no consórcio não há cobrança de juros. O que se paga é uma taxa de administração sobre o preço do bem ou serviço pelos serviços prestados pela administradora do grupo. Por esse motivo, o consórcio costuma ter parcelas acessíveis e pode estar adequado à sua capacidade financeira.
Você tem uma reserva disponível? No consórcio, você não precisa desembolsar uma entrada, pois o valor total do crédito é diluído no prazo do grupo. Logo, você não depende de qualquer quantia para aderir a um consórcio. Porém, se você tiver uma reserva financeira, poderá ofertar lances e tentar antecipar a contemplação, se esse for o seu objetivo. O valor ofertado pode ser abatido no saldo devedor de três maneiras. Saiba mais aqui.
Milhões de pessoas já realizaram seus sonhos com consórcio. Atualmente, esse Sistema conta com mais de 7 milhões de consorciados ativos. E a opção do brasileiro por essa modalidade vem crescendo a cada ano, seja para adquirir veículo, mobiliar e equipar sua casa ou empresa, adquirir um imóvel ou contratar qualquer tipo de serviço, como reforma, viagem, cursos e até cirurgias.
Fonte: ABAC
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